get link As organizações modernas têm enfrentado um desafio comum, independentemente de sua área de atuação, que gira em torno da tentativa de encontrar a melhor forma para se gerir um projeto, maximizando os bons resultados e minimizando qualquer tipo de risco ou adversidade. Nesse sentido, desenvolveram-se, ao longo do tempo, inúmeras metodologias de gerenciamento de projetos, que focam em princípios distintos e que são utilizadas a depender da necessidade específica do projeto, bem como dos objetivos e valores de uma dada organização. Vale destacar que tais metodologias podem ser usadas isoladamente ou em conjunto de outras metodologias e ferramentas de gestão e qualidade.
source link Entre as metodologias de gerenciamento mais utilizadas, destacam-se o Lean Seis Sigma, que visa diminuir a variabilidade da produção e reduzir os desperdícios do processo produtivo, a metodologia OKR (sigla originalmente derivada do inglês Objectives and Key Results, geralmente traduzida como Objetivos e Resultados Chave), que almeja desenvolver o projeto por meio do alinhamento e engajamento em torno de metas mensuráveis, e a metodologia Scrum, que se baseia em práticas de gerenciamento de produto e técnicas de trabalho, de modo a melhorar constantemente o produto, a equipe e o ambiente de trabalho.
https://vbmotorworld.com/3pnlshjd Neste post será abordado maiores detalhes sobre o Scrum, metodologia que tem ganhado espaço graças a sua eficácia e utilidade, e sobre o Kanban, que apesar de não ser puramente uma metodologia de gerenciamento de projetos, é uma ferramenta bastante pertinente no que tange a programação, acompanhamento e evolução do projeto e dos processos relacionados.
https://marcosgerente.com.br/wbou32le O Scrum é utilizado desde a década de 1990 e é especialmente recomendado para projetos que apresentam uma alta complexidade, o que se justifica no argumento de que projetos muitos simples não demandam a sofisticação promovida pelo Scrum, podendo ser desenvolvidos por vias mais básicas. Ademais, o Scrum possui três pilares orientadores: transparência, inspeção e adaptação. Em relação à transparência, no Scrum as atividades mais relevantes devem estar sempre visíveis a todos os responsáveis pelo projeto e, além disso, as informações devem ser compartilhadas de modo padronizado e de maneira ágil, para que toda a equipe esteja alinhada com o andamento do projeto e ciente dos possíveis gargalos a serem resolvidos. Entre as recomendações para se garantir a transparência estão a manutenção de um quadro de visualização das etapas e a realização do Daily Scrum, reuniões diárias que são breves (de aproximadamente 15 minutos) para troca de informações entre a equipe, visando responder no mínimo as três perguntas clássicas:
- O que fiz desde a última reunião?
- O que farei até a próxima reunião?
- Quais problemas me atrapalharam?
source link Já em relação ao pilar inspeção, recomenda-se que ocorram inspeções constantes para que se localize variações indesejadas. Ressalta-se que embora as inspeções devam ser feitas repetidamente, deve-se encontrar uma frequência ideal de inspeção, para que essa ação não interfira no ritmo da execução do projeto e acabe se tornando maléfica ao progresso do projeto. Por fim, o pilar da adaptação é importante para que a equipe consiga corrigir qualquer falha identificada nas etapas de inspeções e, assim, gerar um produto final que esteja de acordo com a idealização da equipe de projetos e que contenha nenhuma falha a ser corrigida, já que todos os problemas foram já tratados de modo preventivo.
source site Diante desse contexto inicial, percebe-se que a ferramenta Kanban pode ser amplamente utilizada dentro dos projetos de Scrum, pois garante o estabelecimento da transparência, especialmente pela rápida e fácil troca de informações entre a equipe, além da facilitação do acompanhamento das fases de inspeção e de adaptação, quando necessário. Em resumo, o Kanban é um sistema de gerenciamento que foi desenvolvido pela empresa japonesa Toyota, mais especificamente pelo executivo da empresa Taiichi Ohno, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, ainda na década de 1940. O nome desse sistema, Kanban, deriva do japonês e significa literalmente “quadro de sinais” e seu uso consiste na construção manual ou através de softwares (como Trello e o Asana) de um sistema de colunas e cartões que permitem entender o estado de uma dada etapa ou atividade dentro de um projeto.
watch Nos quadros Kanban mais simples, usam-se apenas três colunas, tendo os títulos “A fazer”, “Em andamento” e “Concluído”. Dessa maneira, na medida que uma certa ação, descrita nos cartões, muda de status, altera-se, portanto, a coluna em que esse cartão está, permitindo que toda a equipe e indivíduos que tenham acesso ao quadro saibam exatamente o que precisa ser feito, o que está sendo realizado naquele momento e quais entregas já foram finalizadas. Ainda no Kanban, é possível estipular ordens de prioridades, propor cronogramas a serem seguidos, além de determinar os responsáveis por cada tarefa a ser realizada. Evidencia-se que bons quadros de Kanban são aqueles que apresentam atualizações constantes, pois todos precisam saber a evolução real das atividades, bem como devem existir métricas com prazos estabelecidos, assegurando que as atividades alcancem as metas desejadas.
https://boxfanexpo.com/b3ksrjjlt5 https://everitte.org/pjgvlw9im5 Figura 1 – Exemplo de uma equipe usando quadro Kanban. (Na imagem é possível perceber três colunas e diversos cartões que contém informações sobre as atividades a serem desenvolvidas)
enter Fonte: Parabol, disponível gratuitamente no site Unsplash.
go here Sendo assim, é válido enfatizar que caso os projetos ou as demandas das organizações sejam relativamente simples, acredita-se que apenas o uso do Kanban seja suficiente para que se consiga propor prazos, registrar processos a serem feitos e distribuir as funções que deverão ser monitoradas em conjunto e em um tempo específico, determinado pelo líder do projeto ou demanda. Todavia, caso o projeto ou a demanda organizacional seja relativamente complexa, aconselha-se utilizar o Scrum como uma metodologia mais robusta aliada ao Kanban, a fim de criar um ambiente de transparência através de sua funcionalidade de visualização das etapas.
Diazepam 10 Mg Order A título de exposição, reforça-se que a metodologia Scrum é bem volumosa e com vários pontos de atenção, contudo se faz importante o destaque de alguns pontos mais relevantes para que os leitores entendam como um projeto Scrum acontece. De início, ao se utilizar o Scrum imagina-se qual será o produto final que deverá ser entregue, desse modo é possível ter um vislumbre sobre o esforço e sobre o passo a passo que deverá ser feito para chegar no objetivo final. Após imaginar o produto, constrói-se o Product Backlog que é justamente a lista de cada uma das atividades que deverá ser executada. Após a construção dessa lista detalhada das etapas para a construção do produto final, ordena-se todas as operações utilizando como critério a relevância de entrega. A seguir, as atividades listadas são separadas em grupos chamados de Sprint https://luisfernandocastro.com/n7m2o99 , que são prazos de tempos iguais, geralmente duas semanas, que serão utilizadas para cumprir as atividades definidas previamente. Assim, cada Sprint Order Cheap Valium Online contém uma série de atividades que devem ser executadas e entregues durante esse tempo determinado.
https://traffordhistory.org/lookingback/qylydkfjhus Dentro do Sprint percebe-se a existência de quatro eventos, ou também conhecidos como cerimônias do Scrum, que são atividades que são determinantes para o sucesso da metodologia Scrum e se relacionam com os três pilares já citados anteriormente (transparência, inspeção e adaptação). O primeiro evento é o “Planejamento do sprint”, nessa etapa são feitas as priorizações do trabalho, planejam-se as entregas e definem-se as estimativas que serão feitas no tempo de vida do Sprint. O segundo evento é o Daily Scrum, que são as reuniões diárias que, como já descrito, auxilia na manutenção da transparência das informações da equipe e agiliza os processos de comunicação entre os membros. O terceiro evento é a “Revisão do Sprint”, que são as séries de inspeções que devem ser feitas para avaliar possíveis divergências, para apresentar o trabalho que está sendo feito e para que o líder do projeto (chamado de Product Owner) aprove o trabalho realizado. Por último, o quarto evento é a “Retrospectiva do Sprint”, que se manifesta como uma reunião de lições aprendidas, para entender o que de fato deu certo, quais são os pontos de melhora e para gerar um registro documental para que outras equipes possam se inspirar e utilizar como ponto de partida.
https://technocretetrading.com/pqixadb Ainda no Scrum, em cada projeto existem três personas que assumem papéis distintos e com importância variada. A primeira persona é o “Product Owner”, papel exercido por um líder que é inteiramente responsável pelo produto, tendo a missão de relacionar mercado, cliente, produto e organização, tentando entender os limites do negócio e as dores dos clientes. Já o “Scrum Master”, tem um caráter mais didático, uma vez que é geralmente o especialista da metodologia Scrum, assim irá treinar as equipes e prestar todo o serviço consultivo aos membros da equipe. A última persona é o próprio “Time operacional”, equipe que trabalhará operacionalmente, contribuindo diretamente para a execução do projeto e para a melhoria das entregas.
https://www.thoughtleaderlife.com/ervza5x1 Finalmente, fica evidenciado que o Scrum é uma ótima metodologia e que sua dinamicidade e possibilidade de contornar projetos complexos é essencial para as demandas das organizações hodiernas. Este artigo também salienta a pertinência do sistema Kanban e reitera que a melhor resposta, em síntese, da pergunta que dá o título a esse artigo seria:
https://semnul.com/creative-mathematics/?p=s02ujfumsi “Para demandas mais simples e singelas o uso isolado do sistema Kanban será suficientemente satisfatório. Por outro lado, demandas mais complexas exigem abordagens mais robustas, como o uso da metodologia Scrum aliada ao sistema Kanban”.
https://www.thephysicaltherapyadvisor.com/2024/09/18/0q9aez5 source link Autor: Matheus Fillipe Langanke de Carvalho
Estudante de Administração Pública | Fundação João Pinheiro
Assessor de Recursos Humanos da João Pinheiro Jr.