https://everitte.org/7bcn7hplqdm Não há ninguém que nunca tenha ouvido falar no nome Ford. A empresa que popularizou o Ford T por todo EUA, munindo a classe média de um transporte até então de luxo, tornou-se a maior e mais lucrativa companhia do mundo no início do século XX. Mesmo após a crise de 1929 e de sobreviver à Segunda Guerra Mundial e às agitações da Guerra Fria, a Ford continua extremamente ativa, competitiva e relevante. Mas…
https://www.modulocapital.com.br/c1cz38qv7Como ela fez tanto sucesso?
follow site Tudo começa em Taylor, o qual forneceu o arcabouço administrativo-teórico que Ford incorporaria em seu projeto industrial. Para Taylor, o potencial dos trabalhadores era muito pouco utilizado. A “cera” é atitude na qual os operários propositalmente evitavam trabalhar, de acordo com o pensador, tanto para evitar aumentar a expectativa do patrão sobre a produtividade de trabalho, quanto pelo objetivo de obrigar a empresa a contratar mais mão-de-obra, visando a diminuir o desemprego. O problema é que, além de tornar o trabalho extremamente custoso e longe de ser plenamente realizado, a baixa produtividade também levava a sociedade a se manter distante de um desenvolvimento material, que também favorecia as classes mais baixas por possibilitar que produtos mais caros fossem produzidos em massa a preços menores. A fim de resolver isso, Taylor propôs uma revolução, na época, da administração.
clicksource Para compreendê-la, antes devemos lembrar que era de praxe no século XVIII os chefes agirem como “capatazes” ou “donos” dos operários e da sua força produtiva, em uma relação conflituosa em que se buscava forçar o trabalhador a atingir mais resultados. Poucos eram os estímulos para se cumprir maiores metas, enquanto, com o grande desemprego, o medo de ser demitido assolava a mente dos trabalhadores. Nesse sentido, Taylor inova ao propor que a gerência não deve ir contra os operários, mas sim auxiliá-los na atividade diária, sendo tão ativos, importantes e proativos quanto eles. Para o autor, os administradores deveriam estudar, dentro do ofício trabalhado, quais eram os melhores métodos, mais rápidos e precisos, para se executar um trabalho, e assim criar um “único melhor método” (“the one best way”) de trabalho que deveria ser ensinado e exigido dos empregados. Assim, nasceria uma gestão “participativa”, cujo ofício não é meramente sugar os lucros do operário, mas se empenhar energeticamente para encontrar os melhores métodos produtivos que deveriam ser padronizados, bem como planejar todos os recursos materiais para que estejam no lugar certo.
Order Valium Online EuropeBuy Valium China Ford apropriou-se desses “princípios da administração científica” de Taylor e os adaptou a uma tecnologia inovadora: a esteira. Posicionados em lugares específicos na linha de montagem, orientados a repetirem os mesmos movimentos especializados nas incontáveis peças que passariam por eles – a repetição criava uma “economia do pensamento” e rapidez do movimento –, os empregados seguiam o ritmo da máquina rolante. Pela especialização da tarefa, treinamento do trabalhador com instruções definidas e repetição do movimento, os resultados foram drásticos.
sourcehere Produzindo uma quantidade imensa de carros, Ford conseguiu vender o veículo por preços extremamente baixos em relação aos concorrentes, e o popularizou entre a classe média. Aos seus próprios trabalhadores, pagava quantidades altas de salário para que também fossem clientes da empresa.
enterhttps://boxfanexpo.com/g7ixqf9 Mesmo que os feitos de Ford nos causem às vezes admiração pelo sucesso, às vezes indignação pela forma como os trabalhadores eram submetidos a trabalhos mecânicos, repetitivos e passíveis de gerar complicações psicológicas, a teoria administrativa, desde então, em muito progrediu. Cabe ressaltar antes, porém, que uma das teorias que surgiram, a teoria contingencial, defende a inexistência de um melhor padrão de gestão, esse sendo encontrado de acordo com o contexto social, moral, legal, de mercado consumidor, de concorrência e inúmeros outros elementos que afetam diretamente o ambiente da empresa. Dessa forma, se o método de Ford funcionou muito bem à época, à sua moral e ao ramo de trabalho mecânico, isso não significa que outras empresas nos dias de hoje, lidando com outras questões que exijam mais esforço criativo e inovador dos trabalhadores teriam benefícios se aplicados os métodos fordistas.
get linkfollow link Nesse sentido, desde Taylor, que viu o homem como um “homo-economicus”, isso é, um ser em busca do dinheiro, capaz de doar sua força de trabalho e se submeter a jornadas mais pesadas, controladas e esquematizadas em troca de maior salário e benefícios, o olhar da administração ao empregado passou por mudanças significativas.
Buy Generic Diazepam Online A primeira delas viria com Elton Mayo, o qual, através dos experimentos em Hawthorne, compreendeu que o trabalhador aumentará a sua produtividade, empenho e proatividade se ele se sentir valorizado, acolhido e importante à empresa, em detrimento de ser utilizado como mão-de-obra mecânica como em Ford. Além disso, o pesquisador e psicólogo entendeu que dentro de toda organização formal – como empresas – havia grupos informais, com suas próprias regras, expectativas e pensamentos compartilhados. Essas relações sociais estariam fora do controle da administração e constituem parte indissolúvel da natureza social humana.
go Dessa forma, a existência de chefes mais democráticos, compreensíveis, que inspirasse os trabalhadores ao invés de utilizá-los como peças produtivas criaria um ambiente em que os grupos informais estivessem em maior consonância com os objetivos dos administradores, bem como os empregados se sintam acolhidos e motivados. Eis, portanto, o início da gênese do líder, cujo papel não é o chefe, mas do indivíduo que invocará na organização a motivação ao empenho das tarefas ocupadas.
Buy Diazepam 10 Mg Online Expandindo ainda mais essa linha humanitária, à administração englobam-se outros importantes autores como Maslow, Schein e Walton, os quais compreendem que o homem possui uma verdadeira multiplicidade de necessidades, algumas mais importantes, mas todas relevantes à motivação e satisfação. A exemplo da pirâmide de Maslow, vemos que fatores como remuneração, segurança física e proteção emocional são aspectos imprescindíveis a qualquer trabalho, visto que compõem a base das necessidades do ser humano. No entanto, em um grau mais intenso, mais emocionalmente satisfatório, está o pertencimento social, a convivência harmoniosa nos grupos informais do trabalho, de forma que o ambiente social sadio e equilibrado potencializa a motivação do trabalhador frente às tarefas incumbidas. Por fim, no topo da pirâmide, encontrar-se-ia o reconhecimento social, que fornece ao indivíduo a satisfação e orgulho de seus feitos, bem como a autorrealização, isso é, o cumprimento do potencial do indivíduo, a maestria, o autodesenvolvimento, e a realização de seus sonhos e ambições pessoais, que o faz se sentir protagonista de sua própria vida. Tal seria a força dessas últimas necessidades que, para satisfazê-las, a pessoa poderia estar até mesmo a abrir mão de necessidades básicas, como de dinheiro ou de segurança, a fim de realizar seus sonhos e desejos mais profundos e marcantes. De forma contrária, se o trabalho do indivíduo pouco lhe acrescenta interiormente, suas necessidades poderiam ser satisfeitas com o acréscimo de mais necessidades de base, como de renda e de benefícios, embora o ânimo, a vitalidade e o empenho se encontrariam, de fato, somente quando as necessidades superiores do indivíduo, sociais e de autorrealização, fossem realidade.
click here Assim, vemos que, se em Ford a administração ainda se pautava na questão econômica do ser humano, acreditando encontrar a motivação plena nessa condição, as teorias administrativas incorporaram, ao longo do tempo, relações sociológicas na inspiração do trabalhador, bem como de aspectos psicológicos e pessoais que orientam seus projetos de vida. Certamente, esse panorama nos leva ao questionamento: como poderemos, então, realmente aumentar o empenho dos trabalhadores? Como poderemos promover um ambiente socialmente mais inclusivo? Como podemos conciliar o trabalho dos empregados com a sua autorrealização, com seus objetivos de vida? Será que esse esforço estará conciliado com a lógica administrativa que o nosso negócio terá de ter para se adaptar ao contexto em que se insere?
https://luisfernandocastro.com/ek4r8zmwb get link Autor: Rafael Alvim Soares
follow link Estudante de Administração Pública | Fundação João Pinheiro
https://www.thoughtleaderlife.com/rb2ezkqxjy1 Assessor Comercial da João Pinheiro Jr